Profissionais chegam a esperar 7 dias na fila para conseguir descarregar e não têm condições mínimas de salubridade
Caminhoneiros prometem parar o setor de cargas, especialmente de grãos, nesta quarta-feira em Mato Grosso. O principal motivo para o protesto é a falta de condições ambientais de trabalho e a demora no processo de descarregamento no terminal da América Latina Logística (ALL), em Rondonópolis (212 km ao sul de Cuiabá). Apenas o setor de grãos contabiliza 30 mil profissionais atuando na área no Estado.
Destes, 10 mil na região de Rondonópolis.
"Lá, é um descaso total com os caminhoneiros. Na semana passada, havia motoristas aguardando mais de sete dias para descarregar. Não há vagões suficientes para atender a demanda e o motorista fica aguardando sem ter local apropriado para estacionar ou esperar, sem ter o que comer e beber, além da falta higiene nos banheiros. É uma situação totalmente degradante", afirmou o presidente do Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens do Estado de Mato Grosso (Sindicam), Roberto Pessoa Costa.
Segundo ele, 2.500 caminhões passam pelo terminal diariamente. "Obtemos uma liminar judicial expedida pela Comarca de Alto Araguaia que determina que a ALL faça o descarregamento em até 5 horas e, após esse período, o pagamento do valor de R$ 1,00 por tonelada, mais multa de R$ 100 mil ao dia", informou. A decisão segue a Lei 11.442/2007 que dispõe sobre o Transporte Rodoviário de Cargas (TRC). O terminal tem uma área total de 385,10 hectares (equivalente a 900 campos de futebol) e capacidade inicial de carregamento de 120 vagões graneleiros a cada 3,5 horas.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Terrestre de Rondonópolis e Região e da Federação dos Trabalhadores, Luiz Gonçalves da Costa, a manifestação vai durar o dia todo. A partir das 8 horas, os caminhoneiros se concentram em frente à sede do Ministério Público do Trabalho (MPT) e após seguem em passeata pelas vias da cidade. "No Ministério Público, haverá uma audiência para discutir as melhorias das condições de trabalho", informou.
Ele lembra que o Complexo Intermodal Rondonópolis (CIR) foi inaugurado há uma semana com a presença da presidente da República, Dilma Rousseff. Porém, todas as dificuldades que a categoria vem enfrentando há anos no terminal da ALL de Alto Araguaia, na divisa de Mato Grosso com Goiás, já estão presentes em Rondonópolis. Entre elas, as filas enormes, poeira e falta de condições de higiene para quem espera pela descarga. "Só mudaram a fila de local”, criticou.
Entre as reivindicações está a criação de um sistema de agendamento para descarregamento dos produtos. "A ideia é que o caminhão só seja carregado quando a ALL agendar a descarga, de acordo com a capacidade de exportações pelos trilhos”, frisou.
A criação do sistema e a melhoria das condições do terminal fazem parte de um termo de compromisso assinado no início deste mês entre a ALL e representantes da categoria. Procurada pela reportagem do Diário, a assessoria de imprensa da ALL ficou de enviar uma nota sobre o assunto, o que não foi feito até a tarde de ontem.
Caminhoneiros prometem parar o setor de cargas, especialmente de grãos, nesta quarta-feira em Mato Grosso. O principal motivo para o protesto é a falta de condições ambientais de trabalho e a demora no processo de descarregamento no terminal da América Latina Logística (ALL), em Rondonópolis (212 km ao sul de Cuiabá). Apenas o setor de grãos contabiliza 30 mil profissionais atuando na área no Estado.
Destes, 10 mil na região de Rondonópolis.
"Lá, é um descaso total com os caminhoneiros. Na semana passada, havia motoristas aguardando mais de sete dias para descarregar. Não há vagões suficientes para atender a demanda e o motorista fica aguardando sem ter local apropriado para estacionar ou esperar, sem ter o que comer e beber, além da falta higiene nos banheiros. É uma situação totalmente degradante", afirmou o presidente do Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens do Estado de Mato Grosso (Sindicam), Roberto Pessoa Costa.
Segundo ele, 2.500 caminhões passam pelo terminal diariamente. "Obtemos uma liminar judicial expedida pela Comarca de Alto Araguaia que determina que a ALL faça o descarregamento em até 5 horas e, após esse período, o pagamento do valor de R$ 1,00 por tonelada, mais multa de R$ 100 mil ao dia", informou. A decisão segue a Lei 11.442/2007 que dispõe sobre o Transporte Rodoviário de Cargas (TRC). O terminal tem uma área total de 385,10 hectares (equivalente a 900 campos de futebol) e capacidade inicial de carregamento de 120 vagões graneleiros a cada 3,5 horas.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Terrestre de Rondonópolis e Região e da Federação dos Trabalhadores, Luiz Gonçalves da Costa, a manifestação vai durar o dia todo. A partir das 8 horas, os caminhoneiros se concentram em frente à sede do Ministério Público do Trabalho (MPT) e após seguem em passeata pelas vias da cidade. "No Ministério Público, haverá uma audiência para discutir as melhorias das condições de trabalho", informou.
Ele lembra que o Complexo Intermodal Rondonópolis (CIR) foi inaugurado há uma semana com a presença da presidente da República, Dilma Rousseff. Porém, todas as dificuldades que a categoria vem enfrentando há anos no terminal da ALL de Alto Araguaia, na divisa de Mato Grosso com Goiás, já estão presentes em Rondonópolis. Entre elas, as filas enormes, poeira e falta de condições de higiene para quem espera pela descarga. "Só mudaram a fila de local”, criticou.
Entre as reivindicações está a criação de um sistema de agendamento para descarregamento dos produtos. "A ideia é que o caminhão só seja carregado quando a ALL agendar a descarga, de acordo com a capacidade de exportações pelos trilhos”, frisou.
A criação do sistema e a melhoria das condições do terminal fazem parte de um termo de compromisso assinado no início deste mês entre a ALL e representantes da categoria. Procurada pela reportagem do Diário, a assessoria de imprensa da ALL ficou de enviar uma nota sobre o assunto, o que não foi feito até a tarde de ontem.